quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Um filme para se esquecer!!!

Quarteto Fantástico mostra o declínio da Fox em relação aos seus heróis.



O reboot de Quarteto Fantástico mostrou a turma de heróis adolescentes, como é mostrado na versão Ultimate de quadrinhos, HQ que não é uma das minhas preferidas e o filme teria que mostrar o contrário. No entanto, só fortaleceu a minha tese.

Com uma narrativa cansativa, Quarteto Fantástico não consegue desenvolver os seus personagens de forma adequada, assim como seu vilão, Doutor Destino, que tem uma aparição muito ruim. Mesmo com Toby Kebbel tentando fazer Victor Von Doom ser uma pessoa dominadora, almejando o poder, como é nos quadrinhos, mas como dito antes, ele tenta e a tentativa é frustada.

Ou seja, o Doutor Destino foi uma piada, assim como o seu visual, que é muito ridículo.

Aliás, a luta entre o Quarteto e Destino é muito fraca, pois não tem empolgação, sendo rápida, com o Quarteto tentando atuar como um time, mas o retrato disso nem convence uma senhora de 100 anos.

O filme tenta ser sério e com tom de humor. Contudo, nem isso eles conseguiram transmitir ao público.

Sobre os quatro fantásticos, Milles Teller(Reed Richards), Kate Mara(Sue Storm), Jaime Bell(Ben Grimm) e Michael B.Jordan(Johnny Storm), tem atuações apáticas, apenas tendo destaque a Teller e Jordan. No entanto, são abaixo da crítica.

Já Kate Mara e Jaime Bell deixam a desejar, onde pareciam que estavam forçados a fazer o longa, já que tiveram atuações fraquíssimas.

Aliás, na hora de explicar como a Sue Storm foi adotada pelo doutor Franklin Storm, a explicação era de que ela vinha do Kosovo. Meu deus!!!! Desde quando Sue Storm é do Kosovo? E parecia que até a própria atriz ficou envergonhada de ter dito isso.

A relação entre os quatro não é contada de forma adequada. O filme até tenta mostrar uma crise entre Reed e Ben Grimm, além de Sue e Johnny, mas de uma hora para outra, tudo é resolvido, com a pessoa sem entender nada.

Franklin Storm(Reg E.Chartey) até tem um bom inicio, mas no decorrer do longa, não fugiu daquele discurso "Eles são apenas crianças", onde começou a encher o saco, fazendo sua participação ficar abaixa do esperado.

Se Destino não foi um grande vilão, Tim Blake Nelson fez as suas vezes de antagonista, já que atouou como Doutor Allen, um membro do governo que quer usar os heróis para fins militares.

Agora, a decepção maior é do diretor. Josh Trank fez uma grande trabalho em Poder Sem Limites(2012) e estava entre os mais candidatos a se tornar um grande diretor. Entretanto, seu filme do Quarteto Fantástico mostrou que era cedo demais para fazer tais apostas.

O longa mostra a crise que houve entre Trank e Fox, no inicio do ano, já que o estúdio pediu para que o diretor refizesse algumas cenas, já que parecia muito Poder Sem Limites.

O filme foi realmente Poder Sem Limites e na hora de acrescentar o clímax da trama, não foi bem realizado.

Ou seja, Quarteto Fantástico e a réplica de Poder Sem Limites da Marvel. Um diretor não pode ficar apegado a apenas uma coisa e sim buscar sempre se inovar. Faltou isso a Trank.

Trank meio que queimou no mercado. Ainda tem lenha para queimar, mas terá que ter paciência de ser aceito por um estúdio, onde pode tomar o exemplo de Bryan Singer, que fez um fraco Superman O Retorno(2006). No entanto, conseguiu retomar a carreira com X - Men Dias de Um Futuro Esquecido(2014), que mesmo não sendo bom, o filme acabou tendo muita bilheteria, além de muitos elogios.

Não há referência aos X-Men no longa, já que os produtores queriam ver como Quarteto Fantástico sairia, no qual sendo bom, iria fazer um crossover. E parece que isso não irá acontecer mais.


Nota do filme: 1,0 

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